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Após casos de gestantes que morreram por conta do Coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde incluiu hoje as mulheres grávidas no grupo de pessoas mais suscetíveis aos efeitos da Covid-19. A medida vale também para mulheres que estão no puerpério (45 após o parto). O MS informou, em nota, que durante esse período as mulheres estão mais suscetíveis.

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Até então, eram consideradas grupo de risco apenas as gestantes de alto risco (com diabetes, hipertensa, asmática ou cardíaca). A pasta informou também que o motivo pelo qual as gestantes em geral passaram para o grupo de risco é que os estudos científicos apontam que a fisiopatologia do vírus H1N1 pode apresentar letalidade nesses grupos associados à história clínica de comorbidades dessas mulheres. “Sendo assim, para a infecção pelo Covid-19, o risco é semelhante pelos mesmos motivos fisiológicos, embora ainda não tenha estudo específico conclusivo”, diz nota do Ministério da Saúde, que ressalta a importância que os cuidados com as gestantes sejam rigorosos.

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Como a gestante deve agir nesse momento?

Evitar aglomerações e reforçar os cuidados com a higienização com uso de sabão e/ou álcool em gel continua sendo a recomendação padrão para todas as pessoas. Além disso, a gestante precisa ficar mais atenta caso tenha febre, dificuldade para respirar ou tosse. Nesses casos, é aconselhável manter contato direto com o obstetra, que poderá orientar se ela deve ou não procurar atendimento imediato num pronto socorro. Já as puérperas devem redobrar a atenção com a higiene e dispensar visitas aos recém-nascidos, mesmo que já esteja em casa. Ou seja: manter as medidas de isolamento e distanciamento social, já recomendadas à população.

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Cenário brasileiro do Coronavírus

O Ministério da Saúde anunciou na última quarta-feira (08) que subiu para 800 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 133 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. No total, são 15.927 casos oficiais no país até agora — aumento de 2.210 diagnósticos no país em um único dia —, segundo o Ministério.

A ginecologista e obstetra Melania Amorim faz parte do grupo de pesquisadores que estão coletando informações e recebendo relatos de casos graves e óbitos de gestantes/puérperas com COVID-19. Quem souber de casos, pode escrever para covid19gravidez@gmail.com

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