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“Orgulhosa e grata”. Esses foram os sentimentos da americana Jennifer Haller, 43, moradora de Seatle, Nos Estados Unidos, ao ser a primeira pessoa no mundo a testar uma vacina para o Coronavírus. Em entrevista ao canal MSNBC, a voluntária contou: “Todos nós nos sentimos muito impotentes, e nos perguntamos o que podemos fazer para ajudar. Fico muito feliz por ter encontrado uma forma de ajudar. Estou muito orgulhosa de mim mesma e me sinto grata pelo privilégio de fazer isso. Sou saudável, tenho um emprego que me concedeu uma folga para passar pelo processo, tenho amigos e família que me apoiam.”

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Mãe de dois filhos, Jennifer não apresentava sintomas da doença quando recebeu a injeção, no último dia 16. Médicos explicaram que ela não vai entrar em contato com o vírus em nenhuma parte do processo de testes, e será monitorada diariamente, devendo registrar a temperatura e notificar caso sinta algum efeito colateral. A avaliação com um médico acontecerá uma vez por semana, sendo que após 4 semanas, Jennifer receberá a segunda dose da vacina.

Segundo a agência France Presse, todo o processo de criação da vacina deve durar entre 1 ano a 18 meses, isso porque serão necessários mais testes. Os pesquisadores buscam entender qual é o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são seus efeitos colaterais, em relação ao vírus.

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Riscos?

Especialistas explicaram que a vacina é composta pelo RNA do vírus e não pelo vírus em si, então, os voluntários não correm o risco de contrair a doença como efeito colateral. Ressaltaram também que os riscos existentes são os mesmos efeitos adversos de qualquer vacina. A epidemiologista Anne Rimoin, afirmou na entrevista que: “No momento, não podemos colocar nossas esperanças em uma vacina. Precisamos focar nossa energia no distanciamento social, para garantir que os hospitais não fiquem sobrecarregados e que todos façam a sua parte no combate ao vírus.”

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Fonte: MSNBC e UOL/VivaBem