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Já ouviu falar em infertilidade secundária? Ela atinge cerca de 60% dos casais que já tiveram um filho e estão tentando o segundo. E se você está nessa situação, com o filho, inclusive, pedindo um irmãozinho, vale checar se está com o problema, que tem causas muito parecidas com as da infertilidade primária: cicatrizes no útero ou nas tubas uterinas, endometriose, problema de ovulação e baixa quantidade de espermatozoides, no caso do marido.Qualquer que seja o problema, ele apareceu ou se agravou após a primeira gravidez e é preciso procurar ajuda especializada para tratá-lo. O motivo pode ser também a idade: “Muitas mulheres esperam ter uma diferença considerável de idade entre o primeiro e segundo filho ou simplesmente só têm vontade de ter o segundo bebê quando o primeiro já está na adolescência. Com o tempo os óvulos vão perdendo a qualidade, o que dificulta a concepção”, explica o ginecologista Márcio Coslovsky, especialista em reprodução humana e diretor médico da Primordia Medicina Reprodutiva, do Rio de Janeiro.

Tratamento

Apesar disso, não há motivo para alardes. A dificuldade para engravidar tanto na primeira como na segunda vez podem ser curados da mesma forma. O tratamento depende da causa e é necessário fazer exames que vão indicar o problema e o melhor tratamento. Entre eles estão a dosagem hormonal e ultrassonografia. “Se verificamos que há reserva ovariana e as trompas estão livres, é possível realizar a inseminação artificial. Em casos mais graves, quando há obstrução ou endometriose, podemos recorrer à fertilização in vitro. As chances de sucesso são grandes”, destaca o médico.