O problema atinge de 6 a 8% das crianças abaixo de 3 anos e entre os alimentos que mais provocam as alergias estão: leite de vaca, ovos, peixes, frutos do mar, trigo, nozes, amendoim, soja, cacau (chocolate), carne de porco e corantes. O diagnóstico de alergia pode ser feito por meio de testes alérgicos, sanguíneos e cutâneos.
Mas você sabe a diferença entre alergia alimentar, intoxicação ou intolerância alimentar? Se respondeu não, veja a explicação da alergologista e pneumologista Lelia Josuá: “Intoxicação ou intolerância acontecem quando o organismo não produz ou produz em pequena quantidade a enzima gerada pela digestão desse alimento. Já a alergia é quando o organismo não reconhece alguns tipos de proteínas presentes no alimento, que é considerado pelo sistema imunológico como um agente agressor.”
Os sinais da alergia
Ela incomoda bastante, já que causa lesões na pele com muita coceira, diarreia intensa e mal-estar. Dependendo da crise, pode acontecer o inchaço da glote, que fica na laringe, e costuma ser bem sério. Por isso, é importante alertar seu filho sobre o que ele pode ou não comer. E se ele ainda é muito pequeno ou você ainda não sabe o que causou a alergia, faça os testes e fique de olho na alimentação. “É indicado que o alérgico tenha sempre por perto um anti-histamínico, prescrito por um especialista para casos de emergência. E na hora da crise é preciso levar a criança o mais rápido possível para um pronto atendimento”, diz a médica.
De olho na embalagem
Uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obrigou os fabricantes a colocarem de maneira fácil e legível toda a composição dos alimentos nas embalagens de produtos industrializados e, em destaque, quando há a presença dos principais agentes causadores da alergia alimentar.