Quando chegam as férias e a temporada de alto verão dá uma vontade de levar nossos bebês para molhar os pezinhos na água da praia e fazer aquelas fotos lindas no mar, não é mesmo? E por aqui as férias de janeiro e o tempo de calorzão coincidiram com o mês em que a Helô terá seis meses completos, quase entrando no sétimo. E sim, vamos leva-la à praia! Por isso, já fiz várias perguntas ao pediatra dela e também li bastante sobre o assunto em sites bacanas. Reuni tudinho aqui para ajudar outras mães também! Vem comigo!
Mas, afinal, qual é a idade certa para aproveitar sem medo a praia?
A resposta não é unânime entre os pediatras, sendo que alguns recomendam esperar até os seis meses (antes disso é muito perigoso, afinal, nem mesmo protetor solar os bebês podem usar) já outros somente após o primeiro ano. Então, o melhor caminho é conversar com o especialista que cuida do seu filho e, claro, levar em consideração a sua decisão, que deve sempre ser a mais consciente possível.
OS CUIDADOS
Durante a viagem
Tomada a decisão é preciso ter cuidados específicos, que começam já na descida para o mar. Vale checar se a cadeirinha do bebê está bem presa, levar água fresquinha na garrafinha térmica do bebê e ficar atenta especialmente na hora de encarar a serra. Isso porque, assim como acontece com a gente, a pressão também afeta os pequenos, podendo causar dor de ouvido. Como eles não tem como mastigar o chiclete, vale dar a chupeta ou algo que ele possa sugar. Só não vale o peito (que seria perfeito) por questões óbvias: o bebê não pode viajar fora da cadeirinha.
Ah, vale falar sobre o ar condicionado, que pode estar ligado, mas não muito frio; e os protetores de vidro, que ajudam a amenizar a entrada do sol no carro, caso o dia esteja muito quente. Aliás, aí vai mais uma dica: procure sair bem cedinho ou depois que o sol cair, assim seu bebê não vai sofrer durante as horas em que passam na estrada.
De olho na praia
É importante ficar atenta à praia escolhida e, se possível, escolher uma não muito lotada e com condições apropriadas para banho. A entrada mesmo no mar, de corpo inteiro e por alguns minutos, é recomendada apenas para bebês a partir de 1 ano, sendo que a única preocupação deve ser com a ardência nos olhos, provocada pelo sal da água. Mas pode ficar tranquila porque a salinidade não causa qualquer problema.
Sol apenas com moderação
Se você, como eu, sempre teve o hábito de ir cedo e só voltar ao entardecer da praia é melhor já se preparar para abandonar esse plano. Entre as 10 hs e as 16 hs há picos na incidência do sol e o melhor é evita-lo, levando o seu filho antes ou após esses horários. E acredite: mesmo na sombra existem os raios UV, que podem causar queimaduras sérias, especialmente na pele delicada e fininha do bebê.
Onde ficar com o bebê
Quanto mais seca está a areia, mais infectada por micro-organismos ela vai estar. Isso porque as chances de ter urina e fezes de animais por ali são grandes. Por isso, procure posicionar o guarda-sol ou a tenda (é uma ótima opção, já que proporciona maior cobertura do sol) na areia ainda úmida. E se quiser aproveitar um período um pouquinho maior, vale escolher um quiosque que tenha sombras de árvores e cobertura, caso a praia tenha essa estrutura, claro.
Aparatos em dia
Além do protetor solar específico para crianças, e que deve ser aplicado várias vezes durante o dia, vale investir em peças de moda praia com proteção UV no tecido, que deve ser levinho e permitir a transpiração. Também há fraldas especiais para este tipo de uso e que valem bastante a pena. Levar uma piscininha inflável e enchê-la com água doce também é uma excelente alternativa para que o bebê se divirta e refresque-se, mas certifique-se de trocar a água algumas vezes, eliminando o xixi do pequeno.
Troca frequente da roupinha de banho
Isso vale tanto para os shortinhos quanto para biquínis e maiôs. O ideal é que após a entrada no mar ou um tempo na piscina, você retire a roupinha molhada, lave o pequeno com água doce para remover as areias, especialmente nas dobrinhas, e seque-o, colocando uma roupinha seca. Já as fraldas devem ser usadas apenas quando o bebê está fora da água, já que acumulam umidade, favorecendo o surgimento de assaduras.
Leve o carrinho
Num primeiro momento pode parecer bobagem ou até exagero, mas em algum momento o bebê vai querer tirar aquela soneca. E o melhor a fazer é usar um carrinho para isso, o que é mais indicado do que deitá-lo sobre uma toalha ou canga, por mais que elas estejam limpas e secas.
Comidinhas: apenas caseiras
Por mais atrativa e saudável que as frutas no espeto ou o suco do quiosque possa parecer, evite dá-los ao seu bebê, afinal, você não tem certeza da procedência de higiene e da água utilizada. A única exceção é para a água mineral e o coco fresco verde, abertos na hora, ali na sua frente. O melhor a fazer é levar as frutinhas e o suquinho preparados na hora, armazenados em bolsas térmicas. Se seu bebê mama no peito, aproveite para dar o mamá a ele, sem restrições. Já se ele mama na mamadeira prepare a mistura na hora, evitando que o leite estrague ou se contamine devido ao calor.
A volta para o hotel/pousada/casa
Os cuidados com o bebê não são muito diferentes daquele que você mesma deve ter: lavar bem o corpinho com sabonete, dando atenção especial às dobrinhas, que podem acumular areia e resíduos; lavagem da roupa de banho em água corrente, retirando completamente a areia; a aplicação de hidratante infantil também é aconselhada. Caso você vá usar a mesma roupa de banho no outro dia, deixe-a secar para só então vestir seu bebê novamente.
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