E devo confessar pra vocês que morria de medo de ter estrias, afinal, do peso extra a gente corre atrás de perder depois, mas quando se trata de sumir com as estrias, o buraco é mais embaixo. Aliás, é pura ilusão achar que elas vão sumir por completo, por mais que você invista no melhor dos tratamentos.
Bem, mas eu estava feliz da vida porque até o oitavo mês aquele barrigão só crescia, firme e forte. E eu pensava: mas também, tenho uma boa genética e capricho na hidratação da barriga. É claro que as estrias não apareceriam. Que sortuda eu! No entanto, nos últimos 20 dias de gravidez a barriga ficou bem baixa e eu sentia que a pele se romperia a qualquer momento, mesmo estando bem hidratada. Não deu outra! Notei uma estria aqui, outra ali… e em menos de duas semanas já tinha estria a dar com rodo em toda a parte baixa da barriga.
Só me restava manter a calma e correr atrás do prejuízo depois. E já vou ressaltando que sei que essas são marcas que fazem parte da nossa história, afinal, estávamos gerando uma vida e não devemos nos envergonhar por essas diferenças que aparecem em nosso corpo. Admiro quem assume que o corpo mudou e ainda assim não tem vontade de voltar ao corpo de antes. No entanto, esse não é o meu caso. Fiquei sim incomodada com todas aquelas marcas na barriga. E esse sentimento só piorou à medida em que eu voltava ao meu peso após ganhar bebê, afinal, as estrias vão deixando a barriga como se fosse uma bexiga que acabou de murchar.
Diante do meu desconforto em encarar o espelho, resolvi fazer algo por mim enquanto as estrias ainda estavam recentes e vermelhas. Sabia que assim qualquer tratamento daria mais resultado. Procurei então uma profissional que conheço há anos e admiro muito, a dermatologista Valéria Campos, que tem uma clínica perto de casa, em Jundiaí, e traz no currículo formação em Harvard, além de muitos anos de estudo e especializações. A sugestão dela foi fazermos sessões mensais de laser para recuperar o colágeno e regenerar a pele, reduzindo a espessura das estrias. Fiquei animada quando ela me disse que poderíamos ter uma melhora de até 80% na aparência das marcas.
Fiz a primeira sessão e não vou mentir pra vocês: foi um pouco dolorida sim. Mas isso porque estou amamentando e optamos por usar a menor quantidade possível de anestesia tópica liberada para esse fim. Então, eu praticamente senti na pele a dor de cada disparo do laser. Mas não foi um bicho de sete cabaças, e em 20 minutos a médica já havia feito toda a região abdominal, além de umas ou outras estrias que surgiram nas coxas e nos seios.
Depois do tratamento deu para voltar à rotina normalmente, sendo que a pele ficou avermelhada e com pequenas bolinhas inchadas nos lugares em que houve disparo do laser. A vermelhidão passou após três dias e a pele ficou mais ressecada devido à “agressão” causada. Por isso, a dica de ouro da médica foi para manter essa região hidratada e passar vitamina C, que ajuda na reparação e reconstrução da nova pele. Estou ansiosa para a segunda sessão, mas já posso dizer que as estrias menores que eu tinha apresentaram uma boa melhora. Acompanhem comigo o tratamento e se tiverem dúvidas é só deixar aqui embaixo nos comentários. Será um prazer responder!