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Você já está tentando engravidar há mais de seis meses ou um ano, e ficou constatado, por meio de exames, que é hora de começar um tratamento mais específico para ajudar na gravidez? Então, é hora de conhecer um pouco mais sobre os três procedimentos mais realizados e conhecidos:

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  1. Estimulação ovariana leve

Indicado para mulheres jovens, sem algum diagnóstico mais especifico para a dificuldade. Basicamente, o que é feito é que a mulher toma medicamentos para regular o ciclo e garantir que haja ovulação. Com isso, pode-se estipular com mais segurança os dias mais férteis e a gravidez possa ser alcançada por concepção natural.

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  1. Inseminação Artificial

Método pouco invasivo, mas com um grau maior de complexidade. Consiste em comprovar a ovulação e nesse momento, coletar e concentrar o sêmen do parceiro. Com a ajuda de uma cânula, os espermatozoides são colocados na saída dos ovários, facilitando o processo de fecundação. Recomendado quando há problemas não-graves na concentração seminal, ou como uma alternativa antes de se recorrer a uma fertilização in vitro (FIV/ICSI).

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  1. FIV/ICSI

Mais longo, custoso e invasivo que os anteriores, porém mais efetivo. De maneira bem resumida: se estimula hormonalmente a mulher para que haja a produção de uma grande quantidade de ovócitos (óvulos) em um único ciclo. Eles são então coletados por aspiração, enquanto o material masculino também é coletado. Com o auxilio de equipamentos muito específicos, os embriologistas introduzem os espermatozoides aparentemente melhores dentro dos ovócitos maduros coletados. Em uma incubadora com ambiente controlado se observa se há efetivamente o desenvolvimento de embriões. No terceiro ou quinto dia após a fertilização (depende do protocolo adotado pelo laboratório), o embrião ou os embriões são transferidos para o útero da paciente com a ajuda de um cateter. Depois de 12 dias se realiza o teste sanguíneo para comprovar se houve a implantação e gravidez.

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Outros tratamentos podem ser adicionados a uma FIV dependendo do caso, como: biópsia de testículo, testes genéticos e ovodoação são alguns exemplos, mas falaremos de cada um desses outros temas com mais calma, em outro momento.

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