Juntos há 14 anos, Rosângela e Érick Jacquin estão à espera do casal de gêmeos Elise e Antoine. Ela, que completou 40 anos no último ano, trabalha desde os 17. Iniciou a carreira como modelo de famosas agências de São Paulo e anos mais tarde apaixonou-se pelo universo da gastronomia. Com passagens pelo Fasano e Hotel Unique, onde trabalhou como hostess, conheceu Érick no aniversário de um amigo em comum. Depois de alguns encontros por São Paulo e Rio de Janeiro, ele a convidou para um jantar. E não se largaram mais.
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Atualmente, Rosângela atua na parte financeira dos negócios de Jacquin e se prepara para exercer o papel de mãe. Assim como a maioria das mulheres ela irá conciliar a maternidade e a carreira. “Mesmo sabendo que não são só maravilhas, ser mãe me parece algo maravilhoso”, diz.
MÃE AOS 40 conversou com Rosângela para saber detalhes da gestação e quais são os planos para o futuro.
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VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:
- Você e Jacquin sempre planejaram ter filhos?
Desde o começo do namoro tínhamos um nome que brincávamos: se tivermos um bebê e for menina, vai se chamar Luisa. A gente sempre falou sobre esse assunto, mas estávamos trabalhando muito e não chegamos a parar para planejar mesmo. E aí esse ano decidimos que era o momento. Mas como eu tinha 40 anos achamos mais prudente fazer com calma e por meio de um tratamento. Escolhemos a fertilização in vitro.
- Como foi a fertilização?
Nós fizemos o tratamento e estávamos à espera de um bebê, mas fomos tão abençoados que vieram dois… e um casal! Foi um tratamento que deu certo logo na primeira, então, foi menos sofrido do que as histórias que eu lia de mulheres que passaram diversas vezes pelo tratamento até conseguirem, de fato, engravidar. O processo foi mais simples do que eu imaginava. A parte mais difícil foi esperar os 14 dias depois do tratamento, que você precisa aguardar para saber se está grávida ou não. Mas tirando isso, pra mim, graças a Deus, for um processo muito tranquilo. Demos muito sorte mesmo!
- Como foi a escolha do nome dos bebês?
Sou apaixonada pelo nome Elise. E o Érick gostou também porque é um nome que foi da avó dele, que já faleceu, e por quem ele tem uma verdadeira paixão e adoração até hoje. Eu amei, é um nome forte e muito bonito! Já o menino irá se chamar Antoine.
- Você sentiu mudanças no humor ou na rotina desde que engravidou? Poderia contar pra nós como está sendo?
Mudança de humor, não. No momento em que eu estava fazendo o tratamento, eu fiquei mais irritada e sensível devido aos hormônios. Mas agora estou super tranquila. Não tive enjoo, ânsia… está sendo uma gravidez maravilhosa. A única coisa que percebo é o cansaço, um pouco além do normal. Mas de humor eu estou muito boazinha. O Érick diz que eu poderia ficar grávida a vida inteira, que eu estou muito melhor agora (risos).
- Como é sua rotina? Muito corrida? Tem reduzido o ritmo ou não?
A minha rotina está tranquila, mesmo porque eu já vinha de uma rotina que era trabalhar mais em casa, fazer home office, porque eu auxilio na parte administrativa e financeira do Érick. Mas como eu tenho muitas coisas para resolver eu não consigo parar. Fico o dia todo resolvendo coisas, às vezes fora, às vezes em casa mesmo. Estou cuidando também da reforma da casa, da preparação dos quartinhos deles. Tem bastante coisa acontecendo e quando me dou conta os bebês já estão quase nascendo.
- Já tem alguma preferência a respeito do parto?
Se fosse apenas um bebê eu ia arriscar parto normal, mas no caso de gêmeos o próprio médico acha que é mais seguro uma cesárea. Mas são coisas que a gente não tem controle. Os bebês podem resolver nascer em casa a qualquer momento (brinca). Então, até o momento a opção é pela cesárea.
- Você deseja amamentar?
Eu pretendo amamentar e estou me preparando para esse momento. Sei que é um momento que não é tão fácil assim, mas é único para uma mulher… uma mãe.
- Após o nascimento você pretende voltar ao trabalho logo?
Depois do nascimento dos bebês eu vou precisar tirar um tempo para cuidar deles, mas já tenho alguns projetos também para iniciar com o Érick, coisas novas que estão vindo e que, provavelmente, eu vá me dedicar a isso também a partir do ano que vem. Mas hoje os bebês são prioridade, então, eu pretendo ficar em casa e me dedicar a eles por um bom tempo.