Uma pesquisa recente realizada pela revista Pais & Filhos mostrou que 61% das grávidas ficam de pé no ônibus, sendo que 9% delas só conseguem sentar quando passam mal. Apenas 27% disseram ter tido sorte em sempre achar quem cedesse o lugar. Ficou impressionada com esses dados? Nós também. A ideia da pesquisa, segundo a revista, partiu da seguinte afirmação no Facebook: “Mulher grávida dá sono nas pessoas.” E foi na maior rede social que aumentou a discussão sobre quem dava lugar às grávidas em transportes públicos. Entre as reclamações, 24% das participantes disseram que para não dar lugar às gestantes os passageiros fingem estar dormindo. E pasmem: elas fazem isso mesmo quando sentadas no assento preferencial!Você não pega ônibus? Então fique atenta às filas de lojas e bancos, locais em que o atendimento deve dar prioridade às grávidas e muitas vezes esse direito não é respeitado.E, apesar de não haver uma lei federal ou estadual que garanta o direito ao assento, a Constituição Federal assegura a dignidade do ser humano, conforme Artigo 1º, inciso IV. E com o bom senso, a gestante tem assento prioritário sim!
Vale ficar atenta ao recado colado em boa parte dos transportes públicos de São Paulo, por exemplo, que deixam à mostra a Lei 10.012 de 1985, que assegura, no mínimo, quatro assentos preferenciais tanto para grávidas quando para idosos, deficientes físicos e pessoas com crianças de colo. Claro que, como já se sabe, gravidez não é doença. No entanto a grávida fica muito mais suscetível a cair no transporte público, já que tem o equilíbrio afetado devido às mudanças hormonais. Diante de tudo isso, vale exigir os seus direitos, seja no ônibus ou trem lotado ou na fila do banco. Se você tem alguma experiência boa ou ruim com transportes públicos, conte para nós a sua história!