Graças ao aumento do interesse das brasileiras em prevenir o câncer de mama, o número de mulheres que fizeram a mamografia subiu de 71,2% em 2006 para 73,3% nos últimos três anos, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, a situação está longe do ideal, já que dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o câncer de mama é o tipo mais frequente da doença no mundo e o mais comum entre as mulheres. Para você ter uma ideia a cada ano os casos novos representam 22% da doença. Na prática, no ano passado foram cerca de 52 mil novos casos no país.
Daí a importância de fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos, idade em que as chances do câncer mamário aparecer é maior. E quanto mais cedo for diagnosticado o problema, maiores são as chances de cura, que chegam a 90%.
Mas vale lembrar que como nenhum método é 100% eficaz e dependendo da composição da mama e do tipo de lesão o tumor pode ser detectado com mais facilidade pelo ultrassom. Então vale associar um exame ao outro. Algumas pesquisas mostram que dessa forma é possível detectar de 25% a 30% mais tumores do que apenas com a mamografia. Entre os fatores de risco estão: o histórico pessoal de câncer, idade avançada, parentes de primeiro grau que sofreram com a doença, reposição hormonal, não ter tido filhos ou ter tido filhos após os 35 anos.
» Fique de olho! Já está em vigor a lei que determina ao Sistema Único de Saúde (SUS) fazer a cirurgia plástica para reparar a mama em caso de câncer. A novidade é que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou um projeto para que essa cirurgia seja feita juntamente com a plástica, assim a mulher não precisa passar por duas operações.
Por: Laís Sass e Aline Dini