O leite materno é um alimento completo e até os seis meses de vida é mais que suficiente para alimentar o bebê. Mas, a partir daí, como deve ser a alimentação? Essa fase é muito importante para a formação dos hábitos alimentares saudáveis, pois é nesse momento que a criança passa a conhecer a infinidade de sabores que a acompanharão pelo resto de sua vida. Você deve iniciar, aos poucos, a introdução de outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade. Alimentação complementar, como o próprio nome diz, é para complementar o
leite materno e não para substituí-lo.
No início a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito logo após as refeições. Há crianças que se adaptam facilmente a essa nova etapa e aceitam bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, o que não deve ser motivo de ansiedade e angústia para as mães.
É normal que a criança rejeite as primeiras ofertas dos alimentos, pois tudo é novo: a colher, as formas dos alimentos e os sabores.
CONSISTÊNCIA DAS PAPINHAS – MÉTODO TRADICIONAL
No 6º mês tudo deve ser amassado com o garfo; deve ser ofertada somente 1 papa (de frutas) substituindo uma mamada no almoço ou jantar.
No 7° mês, tudo deve ser amassado com o garfo e separado (papa de frutas e papa salgada, o que não significa que você deva colocar sal, ok?).
Já do 8° ao 9° mês os alimentos devem ser oferecidos em pequenos pedaços (já oferecer a 2º papa substituindo duas mamadas no almoço ou jantar).
A partir do 10° mês pode-se oferecer pedaços maiores, bem cozidos, sendo que aos 12 meses a criança já está apta a se alimentar da comida da família.
Simone Ferraz é nutricionista, pós graduada em pediatria pelo HCFMUSP, e especializada em Nutrição Funcional. Mantém o Instagram @alimentacaomaternoinfantil, que faz o maior sucesso com dicas de comidinhas, novidades e muita informação de primeira. A cada 15 dias vai falar aqui no site sobre um assunto interessante para a alimentação da criançada. Acompanhe!