Com a chegada do outono, o ar fica mais seco e os vírus respiratórios tendem a “atacar” mais, o que pode causar infecções das vias aéreas superiores e levar a gripes e resfriados, e até pneumonias, crises de asma e bronquiolites. E os pequenos estão mais suscetíveis aos problemas, que têm muitos sintomas semelhantes, como tosse, febre, coriza e obstrução nasal. Daí a importância de ficar de olho nos sinais que a criança apresenta. “Algumas doenças são potencialmente mais graves e costumam causar falta de ar e cansaço, dificuldade para respirar, com maior esforço dos músculos do pescoço e da barriga, falta de vontade de fazer as atividades do dia ou a respiração rápida na ausência de febre”, conta o pediatra Felipe Lora, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Se o seu filho tiver algum desses sintomas, o médico recomenda procurar atendimento de urgência. O infectologista Francisco Ivanildo de Oliveira, do mesmo hospital, diz que os exames clínico e radiológico são suficientes para o tratamento, porém, a identificação do vírus em casos de doença respiratórias é importante para reduzir o uso desnecessário de antibióticos.
Atenção redobrada
Com os prontos-socorros lotados, a proliferação dos vírus causadores das doenças respiratórios aumenta. Por isso, vale seguir algumas dicas:
– Proteja com lenços descartáveis a boca e o nariz
– Use máscaras nas crianças com os sintomas
– Higienize com frequência as mãos com álcool gel