Foto: Reprodução
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Toda mulher tem uma secreção própria, inclusive as grávidas. E se não tiver cheiro desagradável, for incolor ou branco bem claro, não provocar coceira, dor ou ardência na região íntima é considerada normal. “Durante a relação sexual, por exemplo, os órgãos genitais da mulher produzem uma secreção que lubrifica a vagina e tem como função facilitar a relação e proteger o tecido de lesões”, diz a ginecologista e obstetra Erica Mantelli, de São Paulo. Agora se o corrimento for parecido com leite coalhado, amarelo ou esverdeado e causar coceira ou ardor pode ser que haja uma infecção ou alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo preciso consultar o quanto antes o seu ginecologista para diagnosticar do que se trata o problema. “Lembrando que se não tratada, a secreção pode causar infecção do colo do útero e do útero, comprometendo as tubas uterinas e até os ovários. Em casos mais graves pode haver uma infecção generalizada e risco de comprometer a fertilidade”, diz a médica.

E como nem sempre o corrimento é sinal de uma DST e sim um reflexo de maus hábitos, dá para evitar o problema. Parar isso vale seguir as boas e velhas recomendações médicas que incluem: evitar roupas muito apertadas, dando preferência aos vestidos e calças de tecidos leves e não sintéticos; trocar a calcinha de elastano pela de algodão; dormir sem calcinha para deixar a região íntima mais arejada; criar o hábito de fazer xixi depois das relações sexuais para limpar o trato urinário; usar preservativo durante as relações a fim de evitar doenças sexualmente transmissíveis e infecções; e lavar as calcinhas com sabão neutro, reduzindo ao máximo o uso de amaciante e água sanitária, que aderem à fibra do tecido e podem causar vaginites químicas.

Por: Aline Dini