bebe com colicaA cena é muito comum para as recém-mães: o bebezinho começa a chorar e mesmo depois de bem alimentado, quentinho e limpinho, o choro só aumenta, ficando cada vez mais estridente. As perninhas ficam duras e esticadas e ele se remexe pra lá e pra cá. Quando isso acontece pode contar: é cólica, na certa!

Por aqui as dores começaram quando a bebê completou 15 dias de vida e são mais frequentes entre o fim da tarde e cair da noite. No início a gente tenta de tudo e parece não ter resultados. Lendo sobre o assunto e também na consulta com a pediatra aprendi que entre a segunda semana e o terceiro mês as cólicas são realmente muito comuns, pois nessa fase o tubo digestivo ainda está descompassado e os bebês produzem mais gases, dilatando as alças do intestino. Daí o motivo para a dor. Também comecei a notar que o meu comportamento e os hábitos alimentares estavam diretamente ligados às cólicas da Helô.
Por isso, resolvi fazer um post nas redes sociais, contando sobre a minha angústia. Para minha sorte recebi um retorno enorme de mães com dicas de como aliviar as dores. Se você também está vivendo essa situação, compartilho o que aprendi com as outras mães e fico na torcida para que seja útil com seus bebês. Há muitas opções e certamente uma delas vai se encaixar na sua rotina.

Mas vale lembrar que algumas mães fazem de tudo e mesmo assim as cólicas continuam. Nesse caso, apenas muito carinho e paciência vão ajudar a atravessar os primeiros meses de vida do bebê sem surtar. Vá com fé que vai passar!

1. Mantenha a calma
Depois de um tempo com o bebê chorando realmente é difícil não entrar em pânico, mas o fato é que o nervosismo dos pais pode fazer as cólicas ficarem ainda mais prolongadas.

2. Aqueça a barriguinha do bebê
Isso pode ser feito de diversas maneiras: com um óleo de amêndoas, com bolsa de água quente ou à moda antiga, com a fraldinha aquecida sobre a barriguinha do bebê. O segredo está no calor, que favorece a dilatação dos vasos e o fluxo sanguíneo, relaxando a musculatura do bebê e, consequentemente, trazendo um conforto. Só tome o cuidado de testar antes a temperatura para se certificar de não queimar a pele sensível do seu bebê.

3. Faça a bicicletinha
O movimento de vai e vem com as pernas ajuda a liberar possíveis gases que estão incomodando o seu neném. Por isso a dica é deitá-lo de barriga para cima e levantar suas perninhas, dobrando suas perninhas por 5 segundos sobre a barrigunha, depois estenda-as novamente e repita até notar algum alívio. Aliás, esse exercício pode ser feito ao longo do dia e não apenas quando a dor bate forte.

4. Deite o bebê de bruços
Isso pode ser feito tanto com o bebê sobre a cama (nesse caso, coloque sua mão quentinha na barriga dele e empurre o corpinho levemente para cima) ou com ele no seu colo (basta segurá-lo deitado com a barriga para baixo e posicionar seu braço na barriga dele, segurando sua cabecinha com o outro braço).

Essa é uma das posições que traz alívio às cólicas da minha bebê
Essa é uma das posições que traz alívio às cólicas da minha bebê

5. Reduzir (ou cortar) lactose, feijão, chocolate e café
Enquanto o café e o chocolate são ricos em cafeína, que pode deixar o bebê agitado e contribuir para as cólicas; o feijão fermenta com facilidade e pode causar gases até nos adultos. Já os derivados de leite têm um potencial alérgeno forte e podem também causar gases e cólicas. No entanto, vale ressaltar que ainda não existem pesquisas que comprovem a ligação desses alimentos com as cólicas, por isso, vale ficar atenta à sua alimentação e notar o que não está fazendo bem para o seu bebê. Cada caso é caso, ok?

Entre tantas mudanças na minha alimentação, uma delas foi substituir o leite convencional pelo sem lactose
Entre tantas mudanças na minha alimentação, uma delas foi substituir o leite convencional pelo sem lactose

6. Invista na Shantala
A massagem indiana ajuda a relaxar a musculatura contraída pela cólica e faz com que o corpo todo trabalhe de forma mais harmoniosa, estimulando o intestino e reduzindo os gases. Sem contar que aumentam o vínculo entre os pais e o bebê, o que por si só já é de grande ajuda.

7. Faça o teste com o travesseiro com ervas naturais
Eu não conhecia o produto até que uma amiga disse ter usado com sua filha e ter tido um ótimo resultado. Então, não custa nada tentar né? O travesseiro aparentemente é comum, mas dentro dele, além do enchimento há ervas com efeito calmante, como a erva-doce, que ajudam o bebê a relaxar. Algumas versões ainda podem ser aquecidas no micro-ondas, funcionando como uma bolsa de água quente.

8. Dê remédio com indicação médica
É bem provável que na primeira consulta com o pediatra ele já receite medicamentos para aliviar as cólicas. Comigo foi assim. A pediatra receitou o Colikids, que é um probiótico muito bem falado, dos laboratórios Aché.

14125726_10201916584192360_3548055904762766988_o9. Prepare um banho quentinho
Pode ser de banheira, mas se tiver um ofurô em casa, melhor ainda, afinal o bebê estará com o corpinho todo imerso, o que traz conforto e ajuda a aliviar as dores. O ideal é que o ambiente também esteja aconchegante, com a luz baixa e uma música relaxante de fundo. Você também pode conversar com seu bebê, caso sinta que isso o deixa mais tranquilo.

Helô adora tomar banho! É só entrar em contato com a água quentinha para relaxar!
Helô adora tomar banho! É só entrar em contato com a água quentinha para relaxar!

10. Ofereça mamá
Por aqui essa dica é tiro e queda. Assim que a bebê dá uma trégua no choro, coloco ela no peito. Ao suga-lo é como se ela se sentisse mais aliviada, desviando a atenção da dor. Só não vale fazer isso se o bebê tiver acabado de mamar ou quando estiver chorando demais, pois pode engasgar e engolir mais ar, daí o efeito é contrário.

11. Coloque o bebê para arrotar após as mamadas
Nos primeiros dias ficávamos com a bebê no colo esperando ela arrotar e nada! Achava estranho e ficava preocupada, mas depois a médica me disse que se mesmo com a espera de 15 minutos nada acontecesse era para eu ficar tranquila. Simplesmente minha filha não engolia ar durante a mamada, então não havia motivos para arrotar. No entanto, com o passar das semanas ela ficou mais espertinha queria “conversar” e se mexer durante a mamada, com isso acabava engolindo ar, um dos motivos para a formação dos gases. Então, arrotar passou a ser fundamental para prevenir os gases.